Resiliência
Resiliência significa voltar ao estado normal, natural, principalmente após alguma crítica e fora do comum. É um termo oriundo do latimresiliem.
O conceito de resiliência tem ganhado muita força atualmente, pois tem sido demonstrado que esse é o caminho para enfrentar as dificuldades do dia a dia de todos. Existe um ditado que referencia os batimentos cardíacos e se aplica ao ser resiliente; “a vida é como os batimentos cardíacos – se não houver altos e baixos, significa que você está morto”. O profissional resiliente sabe que os altos e baixos do mundo corporativo acontecem diariamente e não se permite abater ao se deparar com esse tipo de situação. A falta de resiliência dos colaboradores, geralmente é o estopim para pequenos ou grandes conflitos internos nas organizações. Pequenas alterações, como uma mudança organizacional, alternância de liderança, ou demissão/admissão de colaboradores pode interferir diretamente na produção e desempenho de colaboradores, ou equipes de trabalho ou em toda a corporação. Num mercado de trabalho tão competitivo e dinâmico como o que se tem hoje, adaptar-se a essas pequenas mudanças corporativas é situação indispensável para o profissional que tenha ambição e vontade de se tornar um líder, gestor ou presidente. Partindo do princípio de que o profissional tenha total habilidade em lidar com essas adversidades, existem problemas maiores que todas as empresas passam no seu exercício. Recessão financeira, crise no mercado, demissão em massa, clima de insegurança, perseguições e outros. Todas essas situações abalam o ser humano, e o princípio da resiliência está na capacidade de lidar com essas situações sempre buscando a melhor saída, se mantendo consciente, em alerta, sagaz e proativo. O indivíduo não resiliente não desenvolve a capacidade de superar os conflitos que geram estresse e cansaço e, em consequência, sofre com as mais diferentes doenças psicossomáticas, podendo contagiar o ambiente com mau humor, conflitos, depressão e até síndrome de pânico. Ou até mesmo resultando em constantes ausências ao trabalho e brusca queda da produtividade comprometendo o todo. Geralmente em situações que demandam mais do indivíduo, as outras vertentes que o tornam completo são diretamente afetadas, como as maiores jornadas de trabalho que deixam cada vez mais distante da sua família, ou a pressão em entregar resultados que o deixam mais estressado e resultam em algum tipo de enfermidade de cunho emocional, como gastrite, hipertensão, bem como outras consequências físicas pesadas. Observa-se que a resiliência é: “a capacidade que tem um ser humano de enfrentar e de se recuperar psicologicamente, quando submetido às adversidades, violências e catástrofes na vida”. A vida dá opções e escolhas, cada uma com sua consequência. No ambiente corporativo, as escolhas sempre afetam todos os colaboradores que atuam diretamente ou indiretamente no negócio. Essas escolhas possivelmente geram conflitos que precisam ser gerenciados para que não se tornem algo sem controle. Tomar atitudes para mudar o que não funciona na empresa e assim ter um melhor ambiente de trabalho. Outra é mudar a si mesma, internamente, para ser capaz de conviver com essas situações da melhor forma possível. Outra escolha é mudar de empresa, se não houver como mudá-la nem bastar mudar a si mesmo. Por fim, há também a escolha de continuar sofrendo e não fazer nada a respeito, que é a escolha dos submissos, dos coniventes e dos acomodados.
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