Instituto Cultural ESPM realiza exposição com os principais ícones da publicidade
Dos colecionadores Giacomo Favretto e Evandro Piccino, as peças que fizeram história e compõem a memória afetiva da população farão parte da exposição “Ícones que Marcam”, realizada no Centro Cultural Fiesp, e serão retratadas em livro.
Quando pensamos em marcas como não lembrar do Homenzinho Azul de Cotonetes; da Galinha Azul da Maggi; do Bibendum da Michelin; e do Frango da Sadia? São ícones que marcam porque ocupam espaço significativo na memória afetiva de pessoas de diferentes gerações.
Com a finalidade de resgatar, qualificar e teorizar o que há por trás destes símbolos, mascotes e personagens, o Instituto Cultural ESPM recorreu às coleções de Giacomo Favretto, fotógrafo, e Evandro Piccino, pesquisador e estudioso. Eles preservam acervos com centenas de ícones e participaram da edição do livro e organização da exposição “Ícones que Marcam”, que ficará aberta para visitação no Centro Cultural Fiesp (Av. Paulista, 1.313), entre os dias 17 de novembro e 11 de dezembro, com entrada franca.
A exposição “Ícones que Marcam” é formada por diferentes ambientes, justamente para facilitar a compreensão do visitante: Ícones Clássicos Nacionais e Globais – estão ativos no mercado e/ou presentes na memória afetiva das pessoas; Ícones Atuais – apesar de ativos no mercado, ainda não poderiam ser eleitos para um imaginário ‘Hall da Fama’; e Ícones Clássicos Internacionais – não vieram ao Brasil, mas são reconhecidamente importantes no repertório global do marketing e da publicidade.
Para Geraldo Alonso Filho, diretor do Instituto Cultural ESPM, apesar de ter apenas quinhentos anos, o Brasil é rico em histórias, porém, o acervo que as conta ainda é muito pequeno. “Nossa intenção com o projeto ‘Ícones que Marcam’ é valorizar a importância desse precioso instrumento de marketing”, explica.
Durante a exposição, serão exibidos mais de 140 comerciais de televisão estrelados por personagens marcantes como o Menino dos Cobertores Parahyba, o Tucano da Varig, a Chiquita Banana da United Fruit e a Gang da Bardhal. Também estarão disponíveis seis diferentes minidocumentários, produzidos especialmente para o projeto. Cada um deles traça o perfil de um ícone, tendo como base entrevistas exclusivas com criadores, animadores e profissionais de marketing e publicidade.
A exposição e a publicação do livro “Ícones que Marcam” contam com o patrocínio, através da lei Rouanet, do Bradesco, anunciante que participou ativamente na história dos ícones brasileiros como o Chip, a Turminhado Prev Jovem Bradesco e o robô Link 237.
“Ícones que Marcam” sucede a outras iniciativas inéditas do Instituto Cultural ESPM, como os livros Partituras Publicitárias, Antes do Rádio e Annuncios do Almanak de Laemmert: 1919, 1923, 1924, lançados em 2013 e 2014, respectivamente. Todos coerentes com a crença da Escola de que há história em seu futuro.
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Sobre a ESPM
Fundada em 1951 com o nome Escola de Propaganda do MASP e sob o slogan ‘Ensina quem faz’, a ESPM tinha como filosofia, mantida até hoje, reunir profissionais do mercado para ministrar seu curso, associando a prática com a teoria. Em pouco tempo já era reconhecida como uma das principais instituições de ensino do País.
A partir de 1974, deu início à sua expansão, inaugurando a ESPM Rio, no Rio de Janeiro. Em 1978 viriam os cursos de pós-graduação e, em 1985, inaugurou a ESPM Sul, em Porto Alegre. Considerada um centro de excelência no ensino de Comunicação, Marketing e Gestão, a oferta de novos cursos de graduação era o caminho natural a ser seguido. E desta forma, a ESPM ampliou seu portfólio: Administração (1991); Design (2004); Relações Internacionais (2006); Jornalismo (2011); Sistemas de Informação em Comunicação e Gestão (2014); Cinema e Audiovisual (2015); e Ciências Sociais e do Consumo (2015). O início do século XXI também ficou marcado pela introdução dos programas de mestrado e doutorado.
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