Coluna do Nenê entrevista José Maurício Pires Alves, diretor da APP Brasil
ENTREVISTA COM JOSÉ MAURÍCIO PIRES ALVES
Por Coluna do Nenê
1 – Quem é José Maurício Pires Alves?
Para iniciar a conversa, quero deixar claro que sou um cara feliz.
Por origem sou oriundi, nasci em Minas Gerais, fui criado no Rio de Janeiro, vivi 30 maravilhosos anos em Porto Alegre e agora estou paulista.
Será que sou nômade?
Profissionalmente sou um comunicador, tendo iniciado a carreira em 1960 na TV Piratini de Porto Alegre, onde fiz de tudo: assistente executivo, operador de câmera, produtor, redator e diretor de TV.
Depois fui para a TV Gaúcha, montei a TV Difusora, voltei à RBS (Rede Brasil Sul) como diretor comercial e encerrei meus tempos de Tv na Rede Bandeirantes em São Paulo.
Sou publicitário, tendo iniciado a carreira como redator da McCann Erickson de Porto Alegre e atuado nas áreas de criação e atendimento. Comecei lá embaixo e cheguei bem em cima pois já fui Publicitário do Ano.
Desde 2000 tenho uma empresa, a Atalho Soluções em Comunicação, fazendo consultoria, prestando assessoria comercial, desenvolvendo projetos especiais de comercialização, promovendo relações empresariais.
Em respeito às minhas origens continuo redigindo, como cronista do cotidiano aqui na Coluna do Nenê (já fizemos 114 textos).
Há 12 anos faço um comentário semanal sobre comportamento na Radioweb, a maior produtora de notícias para rádios do país.
Se vocês desejarem ouvir um dos recentes, cliquem aqui: https://url.gratis/T2RI39
Nas atividades associativas, atuo no CONAR onde já fui presidente da 5ª Câmara e atualmente sou membro do Conselho de Ética na 2ª Câmara.
Também estou na APP / Associação dos Profissionais de Propaganda onde já fui presidente e agora sou Diretor Cultural.
2 – A vida de um executivo comercial é apaixonante ou angustiante?
Atuar como executivo comercial além de apaixonante é excitante pois requer presença sistemática e nem sempre somos beneficiados com o esperado SIM.
Com a pandemia, deixamos de lado o olho-no-olho, o cafezinho amigo ou a argumentação emocional.
Estamos todos on-line e o que vale são os dados concretos, via lives, whatsApp ou e-mails objetivos.
Pela APP, oferecendo nossos eventos de aniversário, nos meses de fevereiro à abril, a Luciana Schwartz, o Silvio Soledade e eu, já fizemos projetos para 67 empresas (veículos, agencias e clientes) realizando mais de 180 contatos.
Obtivemos 8 nãos e 6 maravilhosos SIM, da Rede Globo, Kantar Ibope, Extreme Reach, WarnerMedia, Claro e SBT.
E sabem o que vamos fazer na semana que vem? Contatar novamente as 54 empresas que ainda não nos responderam. E acrescentar no mínimo mais 10.
3 – Ser executivo em SP o tornou mais maduro e profissional como desejavas?
Vim para São Paulo em busca de diferentes caminhos nacionais e novos desafios. E tudo tem corrido muito bem. Eu tinha a impressão de que sabia tudo e agora tenho certeza de tenho muito mais a aprender.
E trabalho muito, o que é bom para um cara de 86 anos bem vividos.
Não sei o que seria de mim se acordasse um dia e não tivesse o que fazer.
4 – Amigos, um bom papo, caminhadas e amor?
Tenho grandes e queridos amigos, que respeito e admiro.
Participo de Grupos de Amizade como o Clube dos 100, o Escalda Pés e o Amigos da RBS.
E tenho também diversos amigos avulsos e muito amados, com A maiúsculo.
Aqueles de fé, com que você pode contar, que estarão sempre ao seu lado e, como se dizia no passado, os amigos certos nas horas incertas.
Ter amigos é muito bom mas, ser amigo é muito mais importante.
Amizade profunda é sinceridade, confiança e reciprocidade.
E parece que sou bem aceito. Isto me faz muito bem.
Quanto às caminhadas, elas são quase que diárias. Durante a semana nos jardins do condomínio em que vivo e aos sábados e domingos nos parques Ibirapuera ou Vinicius de Morais.
E para finalizar, o que considero mais importante: o amor à família.
Sou bem casado com a Graça, uma linda e atenciosa mulher, tenho filhas encantadoras e netos maravilhosos. Pena que não tenha oportunidade de conviver mais com eles.
Enfim, estou vivo. E muito bem.
E, como você viram, sou modesto, né?
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